de Pedro Valdoy
21 de março de 2009
Soam os ventos
da minha infância
suaves saudosos
por entre o areal
Como gotas de sisal
na ingenuidade pura
na beleza de uma flor
azul ou branca mas indecisa
São pingos de um passado
longo mas feliz
de uma criança que fui
acarinhada abençoada
Passo a passo
dançavam os dias
com o sorriso das Primaveras
na folhagem dos adultos
Meio adormecido
no canto dos pardais
por entre a verdura da verdade
voaram os anos
Hoje sou outro
nas trevas do tempo
cansado farto
de tanto cinismo
A tristeza invade-me
perante a frieza
de uma sociedade
desfeita egoísta
O meu destino
aproxima-se das estrelas
de uma humildade desejada
para um fim sereno...
http://www.pedrovaldoy.recantodasletras.com.br
quarta-feira, 25 de março de 2009
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