de Luiz Poeta ( sbacem - RJ )
Luiz Gilberto de Barros - Rio de janeiro - Brasil
Para o meu eterno irmão Artur da Távola
Meu amigo morreu e eu nem pude visitá-lo...
Estava ocupado em viver para o trabalho;
A morte é cruel e nem procura algum atalho...
Constato que estou vivo e ele se foi... eu só me calo.
Meu amigo morreu e eu nem pude...... confortá-lo...
Estava absorto em fantasias de poeta;
Agora a minha vida se tornou mais incompleta...
Meu amigo se foi e nem sequer pude abraçá-lo...
A vida entretanto é resistente, a experiência
Mais uma vez mostrou, irretocável, que a ciência
Jamais há de matar ou destruir um sentimento...
Maior que essa dor cruel da própria consciência
É essa letargia arbitrária, cuja essência
Repousa na mudez da solidão de um pensamento.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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